O encontro com o Skank, nesta quarta, 1, na sede da gravadora, no Rio de Janeiro, tinha como propósito falar do disco que o grupo está lançando, “Estandarte”, o décimo da carreira. Mas foi quando a conversa descambou para o futebol que os mineiros Samuel Rosa, Haroldo Ferretti, Henrique Portugal e Lelo Zanetti se soltaram.
Embora a sonoridade do novo disco não seja exatamente aquela de “Uma Partida de Futebol”, falar sobre o esporte ainda é um dos fortes do grupo. “Dizem que o campeonato está fraco, eu não acho. Não tem um time que se possa dizer que é uma máquina, mas está gostoso”, comentou Samuel, cruzeirense de coração, sobre o Brasileirão.
De passagem pelo Rio de Janeiro para promover “Estandarte”, os músicos contam não ter muito tempo para curtir a cidade. E talvez seja melhor assim. Em recente visita à cidade, Samuel foi clicado no Leblon tomando chope com amigos famosos, coisa que quase não lhe acontece.
Sem medo de paparazzi
“Jura que fotografaram? Mas eu não vi câmera nenhuma”, disse ele, antes de emendar que os quatro músicos não costumam se preocupar com paparazzi. “Quando a gente vai a festas com muitos atores fica despreocupado, porque não vai sair nenhuma foto nossa”, contou, em tom de brincadeira.
Com ritmo de shows intenso – “acho que o tempo máximo que ficamos parados foi um mês”, diz Samuel – o novo disco foi gravado durante as passagens dos quatro por Belo Horizonte (MG), em breves intervalos de turnê. Com um ritmo tão intenso, como ficam as famílias? “Elas já foram formadas dentro desse esquema, porque o Skank é anterior. Mas é difícil para as mulheres e os filhos”, responde Samuel.
Convite para Negra Li cantar em shows
Gravar um disco sem deixar a estrada, aliás, não foi a única novidade em “Estandarte”. O álbum traz ainda a primeira parceria do grupo com Negra Li, na faixa “Ainda gosto dela”, que já chegou às rádios. Samuel conta que o nome da cantora foi sugestão do produtor Dudu Marote.
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